Muitas empresas imaginam que ter gastos elevados com tecnologia é sinal de inovação. Se esse é o seu caso, está na hora de rever seus conceitos e, principalmente, aprender a diferenciar dois termos muito em voga no momento: Shelfware e sustentabilidade.
Shelfware é como os profissionais de TI descrevem os softwares que são adquiridos, porém não utilizados. Estima-se que 12,3 bilhões de dólares já foram gastos com esse tipo de software.
Apesar de, aparentemente, o Shelfware gerar somente desperdícios de dinheiro, a prática vai também contra todo o conceito de sustentabilidade – visto que, para a produção de qualquer produto, há uso de energia e mão-de-obra, por exemplo.
Abaixo, você entenderá porque as empresas que desejam seguir um caminho mais sustentável precisam rever os custos elevados com tecnologia. Para isso, antes abordaremos um pouco mais sobre o conceito de Shelfware.
Vamos lá!
O que é Shelfware e qual sua relação com a sustentabilidade?
Shelfware é aquela tecnologia que, após a aquisição, nunca foi utilizada ou que, com o tempo, caiu em desuso por não atender mais às necessidades do negócio.
Esse termo pode ser utilizado para descrever um software que:
- Não possui as funcionalidades específicas que a empresa precisa;
- Requer customização e atualização frequente;
- Possui campos em excesso e desnecessários, prevendo que um dia poderá ser utilizado.
Outro exemplo de Shelfware são as licenças, que muitas vezes são adquiridas para mais usuários do que realmente existem.
Esse custo elevado e desnecessário em tecnologia reflete a falta de planejamento e conhecimento por parte dos gestores encarregados. Além de pesar no orçamento – valores estes que poderiam ser utilizados no desenvolvimento do negócio -, vai contra a luta atual em prol de uma vida mais “verde”. Ou seja, muito mais consciente e preocupada em preservar as matérias-primas naturais!
Para entender melhor porque Shelfware e sustentabilidade são dois conceitos que não combinam, é importante analisar como uma empresa pode se beneficiar por ser sustentável. Logo…
Vale a pena ser uma empresa sustentável?
Antes de mais nada, é preciso ter em mente que uma empresa sustentável é aquela em que o conceito faz parte de todos os processos, atividades e valores. Não basta mais simplesmente separar o lixo para ser apta a ganhar o “selo verde”.
A ideia do ecologicamente correto está em utilizar energia renovável, evitar o desperdício de água e de materiais de escritório e contar com parceiros que desenvolvam seus produtos sem agredir o meio ambiente.
É por esse motivo que Shelfware e sustentabilidade não podem andar juntos. Afinal, o termo Shelfware já designa algo excedente ou que não é utilizado!
Para ser sustentável, recomenda-se que a empresa adquira somente aquilo que é preciso para que os processos fluam e a atividade seja desempenhada.
Isso não significa que todos os custos com tecnologia precisam ser cortados. Nada disso!
Este investimento somente deve ser realizado com cautela, planejamento e visando suprir uma necessidade real.
Mas será que vale a pena ser sustentável? Claro que sim! Além de evitar gastos desnecessários, uma empresa ecologicamente correta tem a sua imagem mais valorizada no mercado. Tudo isso fortalece a marca, eleva as vendas e, consequentemente, aumenta os lucros. Além disso, há a consciência de estar fazendo a sua parte pelo meio ambiente!
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